quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ameno

“Sinta minha dor
Absorve-me,
Toma-me
Liberta-me, Senhor
Alivia minha dor, Rei
Ameniza minha dor
Tira-me esta dor, Senhor”

Essas frases parecem o canto triste da Fénix quando sabe que vai morrer, quando ela percebe que as suas Lindas penas vermelhas e douradas estão se esvaindo! Com lágrimas nos olhos ela olha uma última vez para Heliopolis, a casa do Deus Sol e se incendeia e ao fazê-lo canta de tristeza e suplica “pai, afasta de mim esse cálice”. O calor de suas cinzas agora não demonstra mais a destruição de uma linda ave que por mto tempo causou a inveja de muitos pela sua imponência e fascínio. Inveja que veio pelas suas capacidades, pela sua adoração, pela sua independência. O calor das cinzas agora é útero, útero este, que gera uma nova Fénix que sairá prospera, forte, LINDA! E ao renascer ela será grata as cinzas e as levara e oferecera ao Deus Sol agradecendo mais uma vez o seu renascimento.
Por ser sinal de imortalidade, prosperidade e renascimento e por ser lembrada não só pelos gregos e egípcios, mas também por modernos como voltair, a Fénix tem que entender que todo o seu sofrimento, toda a dor, tem o propósito, torná-la linda e humilde diante as reles criaturas q a invejam todos os dias!
Morte, nascimento, imponência, humildade dualidades que a Fénix reúne em sua natureza por saber morrer, saber a hora de partir e por renascer das cinzas, imponência pela independência, pela beleza, mas humilde por usar suas lágrimas sempre que for necessário, para curar as feridas das almas atormentadas!

“Dori me
interimo adapare dori me
Ameno ameno lantire
Lantiremo”

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